No início da década de 1970, com a chegada dos primeiros brasileiros, doutores em Astronomia, que haviam estudado na França, a astrofísica, que é o estudo das leis da natureza (física) utilizando o Universo como um grande laboratório, se inicia. Com a instalação do telescópio de 1,6 metros de diâmetro (do espelho) pelo
Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq), atual Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, ainda o maior telescópio no Brasil, no
Observatório do Pico dos Dias, em Minas Gerais, a astrofísica se desenvolveu a passos largos. Nos últimos 25 anos o número de doutores em Astronomia no Brasil cresceu de 2 para 250. Os principais centros de Astronomia do Brasil são o
Instituto Astronômico e Geofísico da USP, com cerca de 50 doutores, o
Observatório Nacional no Rio de Janeiro, com 30 doutores, o
Departamento de Astronomia da UFRGS, com 9 doutores e o
Departamento de Astronomia no INPE, em São José dos Campos, SP, com 11 doutores. Existem grupos de Astronomia na Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade Federal do Rio de Janeiro (Observatório do Valongo), Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Universidade Federal de Santa Maria e na Universidade Federal de Santa Catarina. Também existem pequenos grupos na Universidade de Campinas, Universidade Estadual de Maringá, Universidade Estadual de Feira de Santana, Universidade Federal do Mato Grosso, e outros.