histÓrico da AStronomia no brasil

 

A Astronomia no Brasil iniciou há 171 anos, com o estabelecimento do Observatório Nacional pelo imperador Dom Pedro I em 1827, com o objetivo principal de manter a hora oficial para orientar a navegação, que naquela época dependia da comparação da hora marcada por um cronometro oficial no navio e a altura do Sol a partir do horizonte, que estabelece a hora local, para localizar-se no mar. O Observatório Nacional marcava o meio-dia com um tiro de canhão, e mais tarde com o lançamento de balões. Ainda hoje o Observatório Nacional é encarregado da hora oficial brasileira, mas já há muitos anos o sinal da hora é emitido por rádio.

No início da década de 1970, com a chegada dos primeiros brasileiros, doutores em Astronomia, que haviam estudado na França, a astrofísica, que é o estudo das leis da natureza (física) utilizando o Universo como um grande laboratório, se inicia. Com a instalação do telescópio de 1,6 metros de diâmetro (do espelho) pelo Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq), atual Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, ainda o maior telescópio no Brasil, no Observatório do Pico dos Dias, em Minas Gerais, a astrofísica se desenvolveu a passos largos. Nos últimos 25 anos o número de doutores em Astronomia no Brasil cresceu de 2 para 250. Os principais centros de Astronomia do Brasil são o Instituto Astronômico e Geofísico da USP, com cerca de 50 doutores, o Observatório Nacional no Rio de Janeiro, com 30 doutores, o Departamento de Astronomia da UFRGS, com 9 doutores e o Departamento de Astronomia no INPE, em São José dos Campos, SP, com 11 doutores. Existem grupos de Astronomia na Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade Federal do Rio de Janeiro (Observatório do Valongo), Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Universidade Federal de Santa Maria e na Universidade Federal de Santa Catarina. Também existem pequenos grupos na Universidade de Campinas, Universidade Estadual de Maringá, Universidade Estadual de Feira de Santana, Universidade Federal do Mato Grosso, e outros.
Laboratório Nacional de Astrofísica

 

Fonte: http://www.if.ufrgs.br/ast/hist/index.htm
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