exposição - raios cósmicos

 



Os raios cósmicos são partículas vindas do espaço que se chocam com a atmosfera e se arrebentam produzindo novas partículas.
Elas atravessam e interagem com tudo o que encontram pelo caminho, inclusive você.
Agora mesmo você pode estar sendo banhado por descendentes de raios cósmicos.



Na figura acima um esquema de um chuveiro de raios cósmicos
com as suas partículas criadas em cascata

As fontes para essas partículas próximas a velocidade da luz sáo restos de explosões de supernovas tipo II, estrelas de neutros, rádiogaláxias, núcleos ativos de galáxias (buracos negros) e surtos de raios gama - uma radiação eletromagnética de alta energias - a radiação eletromagnética mais intensa de todo o espectro.


Nebulosa de Caranguejo em cujo centro há uma estrela de neutrons.



Arranjo de Telecópios Cherenkov

Quando uma partícula carregada eletricamente atravessa um meio isolante a uma velocidade superior à da luz neste meio, ela emite radiação eletromagnética que pode ser na faixa visível. A esta radiação dá-se o nome de radiação de Tcherenkov (ou efeito Tcherenkov). A luminosidade azul, característica de reatores nucleares, deve-se à radiação de Tcherenkov. O nome é em homenagem ao cientista soviético Pavel Tcherenkov, vencedor  do Prêmio Nobel de Física de 1958, que primeiro caracterizou rigorosamente o efeito.

Os arranjos do CTA (Cherenkov Telescope Array) serão compostos de cem telescópios localizados  na Ilha de La Palma (Canárias)  e no Deserto do Atacama no Chile. O arranjo é composto  de telescópios pequenos, médios e grandes para detectar as mais variadas faixas de energia da radiação gamma. Você pode fazer uma visualizaação por óculos de realidade virtual em nossa exposição para conhecer esse arranjo de telescópios. 

Câmara de Faíscas
Câmara de Faíscas - Detetor de Múons


O rastro avermelhado deixado entre as placas polarizadas com 5000 volts foi a trajetória que um múon deixou após ionizar o gás nobre hélio que preenche a câmara.
Venha conhecer o nosso detetor de múons de nossa exposição e ver a frequ^ncia com que  essas partículas da família dos léptons - o elétron faz parte -  atravessa a atmosfera a laje de concreto superior deixa o rastro na cãmara e continua sua trajetória em direção ao solo. O múon é 200 vezes mais massivo que o elétron.


Existe também uma linha do tempo apresentando a descoberta dos raios cósmicos pelo estudo da radioatividade no começo do século XX e, em 1901, Charles Thomson Rees Wilson atribui a origem dessa radiação na atmosfera de origem extraterrestre. Inclusive o físico brasileiro Cesar Lattes que em 1948 detecta os mésons de Yukaawa produzidos artificialmenete, nos Estados Unidos no Laboratório de Radiação de Berkeley da Universidade da Califórnia.

Existem também  dois televisores touchscreen para que as pessoas interajam. Num deles com as fontes de raios cósmicos e em outro televisor com mídias interativas sobre o CTA e os Raios Cósmicos para a garotada.

O horário de funcionamento da esposição é as sextas-feiras, sábados e domingos das 20:00 às 22:00 horas.