Telescópio
Refrator Grubb 200/3000
Na
imagem acima, nós podemos ver o tubo óptico principal, e
no anel preto superior fica a objetiva refratora acromática
espassada de 204 milímetros de diâmetro. Oposto a objetiva
fica o revólver de oculares solidário ao tubo
focalizador. A direita o tubo auxiliar de centragem e a esquerda o
contrapeso principal do conjunto mecânico.
Montagem
equatorial do telescópio ajustada para a Latitude de 22° 00'39,5" Sul
e Longitude de 47°53'47,5" Oeste
Nessa visão de
perfil nós percebemos o posicionamento da montagem equatorial ou
alemã ajustada para a latitude de São Carlos e dentro
dela está o eixo polar apontando para o Pólo Celeste
Sul a esquerda da imagem. Nota-se ainda o tubo auxiliar de
centragem e outro tubo telescópico bem fino e empregado para a
leitura da escala de declinação.
Manetes
e Revólver de Oculares
Visão
das manetes do telescópio a direita e a esquerda do tubo
óptico principal e ao centro o revolver de oculares. A direita a
ocular de leitura da escala de declinação.
Manete
direita associada ao movimento de declinação.
A
manete da direita está associada aos movimentos da
declinação. O botão vermelho libera o freio da
placa de declinação. Os dois botões pretos ou a
chave intermediária controlam os ajustes finos de posicionamento
ao longo do movimento de declinação. A chave preta liga a
luz de leitura da escala de declinação. Esta deve ser
somente usada durante a leitura da declinação. A
frente da manete está a roda de ajuste do tubo de
focalização.
Manete
esquerda associada ao movimento horário
A
manete da esquerda está associada ao movimento horário. O
botão vermelho libera o freio da placa de movimento
horário. Os dois botões pretos controlam o ajuste fino de
posicionamento do objeto celeste ao longo do movimento horário.
A Chave mais a direita seleciona a velocidade de ajuste dos motores de
posicinamento fino e pode assumir três velocidades: baixa,
média e alta. A
frente da manete está a roda de ajuste do tubo de
focalização.
Telescópio
Auxiliar de centragem do objeto celeste
Um
detalhe do tubo auxiliar de centragem acima do tubo óptico
principal. Esse telescópio cobre um campo de 1,5°.
Telescópio
de leitura da escala da declinação.
Um detalhe do tubo telescópico de leitura da
escala de declinação.
Contrapeso
do movimento horário.
Um
detalhe do contrapeso principal do telescópio. Dependendo do
posicionamento do telescópio as componentes g´s das massas
podem ser a favor ou contrárias ao movimento horário do
telescópio. Desse modo o freio da placa do movimento
horário deve ficar travado para não haver escorregamento
durante o acompanhamento horário. O torque do motor de
acompanhamento é suficiente para essas pequenas
variações de forças g´s e dessa maneira
permitir um excelente acompanhamento.
Primeiro
contrapeso de ajuste de balanço da declinação.
Na imagem acima nós vemos um dos contrapesos de ajuste para
balanço estático ao longo do movimento da
declinação.
Segundo
contrapeso de ajuste de balanço da declinação.
Na imagem acima o outro contrapeso de ajuste de balanço do
movimento horário.
Eixo
de transmissão do movimento horário para a escala de
tempo sideral.
Esse
telescópio tem uma solução muito complicada para
uso de coordenadas equatoriais e, em particular, a imagem mostra o eixo
que transmite o movimento da engrenagem equatorial para a escala
de tempo sideral. Esse sistema não funciona muito bem e depois
de 10 a 15 minutos de observação de um mesmo objeto
celeste, a escala de tempo sideral fica defazada.
Tomada
DIN para ajustes finos no posicionamento.
Um
outro detalhe nas manetes é a existência de uma tomada DIN
que permite o acionamento dos motores de ajuste fino sem tocar no tubo
óptico principal atraves de uma botoeira de quatro chaves. Duas
chaves são para a declinação e as outras duas
são para o movimento horário.
Escala
da declinação.
Detalhe da escala de declinação, o suporte da
lâmpada de iluminação e a ponta do
telescópio de leitura da escala.
Escala
de tempo sideral
Na
imagem acima, nós vemos a escala de tempo sideral graduada e a
sua esquerda o nônio de referância do tempo sideral local
só que seis horas a frente. A direita da escala graduada fical o
anel com os nônios de ângulo horário e de
ascenção reta. Ao todo são quatro nônios
dois para objetos celestes a oeste e dois para objetos celestes a leste
respectivamente ao ângulo horário e a ascensão
reta.
Placa
do freio do movimento horário.
Placa
do freio do movimento horário (a qual não funciona muito
bem e precisa ser travada manualmente) e no detalhe dela, nós
podemos observar a direita o motor de ajuste fino de posicionamento ao
longo do movimento horário.
Parafuso
de trava do movimento horário.
Acima um detalhe do parafuso allem para travar o placa de movimento
horário.
Motor
do ajuste fino da posição do movimento horário.
Detalhe
do motor de ajuste fino do posicionamento ao longo do movimento
horário acionado por um motor de 24VDC e através de duas
reduções de coroa-semfim aciona um parafuso para efetuar
o deslocamento da placa do freio do movimento horário. A do
movimento fino da declinação tem solução
semelhante de acionamento.
Referência
do posicionamento da placa do movimento horário.
Detalhe
de uma referência de uma banda preta que deve ficar coincidente
com a peça mecânica de deslocamento lateral. Isso é
necessário para não haver deslocamentos em
relação ao sistema da escala de tempo sideral.
Placa
do movimento da declinação.
A
placa do freio da declinação funciona pefeitamente desde
que o parafuso de ajuste esteja posicionado corretamente (nem apertado
demais e nem frouxo). No extremo inferior vê-se o motor de ajuste
fino do movimento na declinação.
Motor
de posicionamento fino da declinação.
Igualmente
o motor de ajuste fino precisa do seu mecanismo estar nessa
posição para não haver deslocamentos em
relação a escala de declinação. Essa
é a posição de referência.
Painel
de acionamento da fonte de alimentação dos motores de
ajuste fino e dos freios.
Na
figura acima, nós temos o painel principal da fonte
alimentação dos freios, luz da escala de
declinação e acionamento dos motores de ajuste fino. A
chave inferior a direita á a geral desse sistema de
alimentação. A chave a esquerda perdeu a sua
funcionalidade com a nova motorização de acompanhamento
estelar do telescópio. As duas chaves acima e ao centro
controlam o acionamento dos freios e somente são funcionais se
for acionada a chave que aparece a direita na lateral superior. Durante
essa operação é emitido um sinal sonoro para
lembrar que os freios estão acionados.
Painel
de acionamento do motor de compensação do movimento
horário.
Um
novo painel foi adicionado e controla exclusivamente o motor de
compensação do movimento horário. Possue duas
tomadas no padrão novo da ABNT na tensão de 127V no lado
esquerdo. A direita vê-se uma chave vermelha a qual liga a
alimentação geral do circuito drive de micro passo e o
motor de passo. A esquerda dela está a chave preta que liga o
motor de passo. Entre as chaves e logo abaixo está o
potenciômetro que controla a velocidade do motor - foi colocada
uma marca de referência indicando a posição ideal
de trabalho - isso somente será funcional se os freios das
placas estão travados. Há uma tomada RJ45 para
conexão com a INTERNET. Abaixo dela duas conexões RCA
para sinal de vídeo composto que trabalham combinadas com os
conectores DB-9 e DB-15 e que são utilizados com a Camera
Digital Lynnix CCD II System. De improviso a uma tampa de
papelão encobrindo os leds azuis do relógio sideral.
Relógio
Sideral do Observatório.
O
relógio sideral do Observatório só é
funcional a sua marcação de tempo desde que não
haja queda de energia. Portanto toda vez que ele for utilizado deve-se
verificar se ele está correto. Para o ajuste é
imprescindível que a hora do micro esteja correta e que se
use um programa como o WINEPHEM que irá fornecer o
horário do tempo sideral para uma latitude e longitude
definidas. A partir desse horário ajusta-se a escala de tempo
sideral do telescópio.
No
caso da tela do WinEphem, nós podemos ver que as 16:46:23 27 May
2011 o Tempo Sideral Local vale 8:54:51. Pela altitude nós vemos
que a maioria dos planetas do sistema solar estão abaixo do
horizonte e pelo azimute, nós temos uma noção se o
astro estará para o lado Oeste ou para o lado Leste. Outra
maneira de antecipar para qual lado está o astro é
só prestar atenção a sua ascenção
reta; se ela for inferior ao Tempo Sideral local o astro está a
Oeste, mas se o valor dela for superior ao tempo sideral local
então o astro estará a leste. Pelo valor da
declinação sabe-se se o astro está para o
hemisfério celeste sul ou para o hemisfério celeste norte.
Volante
do acionamento manual do movimento horário.
Na
parte traseira da montagem equatorial tem um volate para girar
manualmente o movimento horário do telescópio desde que o
freio esteja livre.
Conjunto
da escala detempo sideral do telescópio.
Acima
o detalhe da escala de tempo sideral do telescópio a qual
trabalha em conjunto com as referências para
marcação dos ângulos horários (leste e
oeste) e de ascenção reta (leste e oeste).
Escala
de declinação iluminada para leitura.
Detalhe acima da escala de declinação iluminada para a
leitura dos valores de declinação. Após o uso dela
deve-se lembrar de desligar a lâmpada, pois ela dissipa bastante
calor.
Leitura
da escala da declinação.
Detalhe
da leitura da escala de declinação marcando +16°. A
escala principal está a esquerda e estão marcados os
ângulos pares e a menor divisão da escala principal
é de dez minutos de arco. A direita está o nônio.
Leitura
do tempo sideral do Observatório.
Efetuada
a verificação se o relógio de tempo sideral
está correto, nós podemos passar para a
transferência desse valor para a escala de tempo sideral do
telescópio.
Caso o horário sideral local não esteja correto,
nós devemos proceder aos ajustes da hora e minuto do
relógio.
Se for
necessário ajustar a marcação da hora sideral
local, os controles de ajustes estão do lado esquerdo do
relógio. Há uma chave deslizante e dois botões. O
botão próximo a chave ajusta as horas e o botão
mais afastado ajusta os minutos.
Ao
deslocar a chave deslizante para a posição
contrária o relógio para de funcionar e pode-se proceder
as correções de hora e minuto. Ao retornar a chave
deslizante para a posição original, inicia-se a
contagem dos segundos a partir do minuto indicado.
De acordo com a figura anterior, nós estamos as 17h03 TSL (Tempo
Sideral Local).
Parafuso
de trava para ajuste da escala do tempo sideral do Observatório.
A
escala de tempo sideral do telescópio tem um parafuso de trava e
uma série de pinos para rotacioná-la. Como o
relógio de tempo sideral local marca o tempo na linha meridiana,
o dispositivo da escala não tem um nônio na linha
meridiana. As referências estão seis horas a frente ou
seis horas atrás no corpo do telescópio.
Nônio
de referência para ajustar tempo sideral seis horas a
frente.
Na
figura acima, focalizamos o nônio de referência do tempo
sideral seis horas a frente. Assim se o relógio sideral local
mar car 12h00, o valor a ser ajustado devera ser de 18h00.
Nônio
do ângulo horário a oeste.
Uma
peculiaridade dos nônios de ângulo horário é
que existem dois. Um destinado para objetos celestes a oeste e outro
destinado para objetos celestes localizados a leste.
Ajuste
do tempo sideral seis horas a frente.
No
exemplo do nosso relógio sideral 17h03TSL, nós devemos
efetuar a colocação da escala de tempo sideral do
telescópio em 23h03 no nônio de referência que
está seis horas adiante.
Nônio
do posicionamento da ascensão reta a oeste.
Finalmente nós podemos posicionar o astro na sua
ascenção reta. No exemplo acima o astro esta para o lado
Oeste e tem ascenção reta de 1h37min.. Agora é
só finalizar a centragem do objeto celeste no telescópio
auxiliar.
SITUAÇÃO CRÍTICA DE USO DO REFRATOR
Jamais operem o Telescópio Refrator Grubb nessa configuração abaixo: Nessa condição a placa da declinação fica muito próxima do sistema duplo de redução coroa-senfim e essa proximidade causa danos mecânicos ao telescópio.Isso deve-se ao movimento horário do telescópio que produz uma aproximação cada vez maior dessa parte do conjunto mecânico levando ao contato físico entre elas.
Tipo de dano mecânico que pode ser causado:
Detalhe da circunferência vermelha da imagem anterior: Contato mecânico ocorrido em uma avaria no dia 25/08/2013, no qual a porca de ajuste de pressão dos rolamentos do parafuso senfim acabou esmirilhando a placa da declinação (sulco próximo ao lado direito do parafuso da placa). O sentido de giro do senfim produziu aperto da porca e isso levou ao travamento do movimento. Como o motor de micropasso tem um elevado torque, um parafuso do sistema de cardã acabou cizalhando. Consequência - NÃO HÁ MOVIMENTO HORÁRIO.
Ultima
Atualização: 30/08/2013